Socorro na hora certa e condutas que salvam vidas

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As doenças cardiovasculares são consideradas como uma das maiores causas de óbitos que ocorrem no país. São inúmeros os motivos que levam muitas pessoas a serem vítimas de uma parada cardiorrespiratória. A maioria dos ataques cardíacos acontece quando um coágulo sanguíneo bloqueia uma das artérias coronárias, impedindo que o fluxo de sangue e de oxigênio circule normalmente pelo o coração.

Socorrer, imediatamente, uma vítima de um ataque cardíaco, pode fazer toda a diferença para salvar a sua vida.

Uma pessoa com sintomas característicos de uma situação de parada cardiorrespiratória deve receber socorro imediato, de preferência, que seja realizado por uma equipe de profissionais com habilidades técnicas apropriadas para prestar-lhe um atendimento emergencial e eficaz. Caso não seja possível contar com a presença de um profissional especializado no instante em que vítima esteja sofrendo um infarto, os cuidados devem ser redobrados e as condutas seguidas de maneira rápida e criteriosa.

O infarto pode ser causado pela obstrução da passagem do sangue para o coração, decorrentes de:

  • Gordura acumulada no interior das artérias
  • Coágulo sanguíneo
  • Obstrução brusca da artéria (espasmo)

Fatores de risco

Você também pode se tornar o salva-vidas. Para isso, é fundamental que conheça os fatores de risco, as causas e os sintomas de uma parada cardiorrespiratória, além das condutas eficazes que já salvaram muitas vidas:

Relacionados ao acumulo de gordura no interior das artérias:

  • Fumo
  • Obesidade
  • Diabetes
  • Hipertensão
  • Colesterol

Relacionados ao coágulo sanguíneo:

  • Os mesmos acima citados
  • Fatores emocionais como: depressão e estresse

Relacionados ao espasmo coronariano:

  • Fatores emocionais como: depressão e estresse
  • Pré-disposição genética
  • Consumo de anfetaminas
  • Uso de drogas

Causas

  • Estresse
  • Emoções fortes
  • Diabetes
  • Colesterol alto
  • Hipertensão arterial mal controlada
  • Uso de drogas
  • Uso constante de bebidas alcoólicas
  • Fumo
  • Excesso de peso

Sintomas

  • Mal estar
  • Enjoo
  • Tontura
  • Palidez – rosto branco
  • Falta de ar e dificuldade em respirar
  • Suor frio
  • Tosse seca
  • Respiração curta, rápida ou barulhenta

Não é necessário que todos os sintomas relacionados acima estejam presentes para se caracterizar uma vítima que esteja sofrendo um infarto, mas é muito importante que ao perceber qualquer um destes sintomas, a pessoa que for socorrer a vítima, ligue, imediatamente, para o SAMU (192) ou para os BOMBEIROS (193), com objetivo de levar o indivíduo, às presas, para o hospital mais próximo.

Condutas que salvam vidas

Lembre-se: A vítima de infarto quando é socorrida a tempo, possui boas chances de ser salva, mas caso contrário, se o indivíduo não tiver um atendimento médico adequado, poderá falecer em poucos minutos.

Primeiros socorros

  • Chamar uma ambulância ligando para: 192 (SAMU) ou 193 (Bombeiros) para que o  indivíduo seja levado ao hospital mais próximo, o mais rápido possível;
  • Afrouxar as roupas do indivíduo, abrindo o cinto e desapertando os botões da camisa e da calça;
  • Não deixar a vítima sozinha;
  • Tentar manter a vítima calma;
  • Não dar comida nem bebida à vítima. Somente a medicação cardíaca já prescrita pelo médico;
  • Se a respiração parar, faça uma massagem cardíaca.

Como fazer a massagem cardíaca

  1. Deite a vítima no chão de barriga para cima;
  2. Vire a cabeça da vítima um pouco para trás, deixando o queixo mais para cima;
  3. Apoie suas mãos abertas uma sobre a outra, com os dedos para cima. Use somente a palma da mão;
  4. Coloque suas mãos em cima do coração da vítima e, com os seus próprios braços bem esticados, empurre as suas mãos com força e rapidamente sobre o coração, contando 2 empurrões por segundo por 30 vezes seguidas. Se o coração não voltar a bater sozinho, faça a compressão outra vez até que o coração volte a bater.
  5. Se a vítima não respirar sozinha, jogue o ar da sua boca na boca da vítima após cada 30 compressões.
  6. Repita esse procedimento sem interrupção, verificando se a vítima voltou a respirar sozinha.
  7. Não é necessário jogar o ar na boca da vítima se ela conseguir respirar sozinha.

Texto redigido pela Assessoria de Comunicação da
Ocupacional Medicina e Engenharia de Segurança do Trabalho

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