Há uma tendência das empresas, no primeiro mundo, de manter o empregado em tempo parcial de trabalho quando em tratamento, mesmo que o problema de saúde não tenha se originado no local de trabalho, com o intuito de auxiliar em sua recuperação.
Na Europa, as doenças musculoesqueléticas estão no topo da lista de doenças mais recorrentes, seguidas pelas doenças mentais relacionadas com estresse, o que gera uma crescente preocupação se as pessoas estão conseguindo manter o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.
Na MAN, empresa do grupo Volkswagen, os trabalhadores já não tem mais acesso à internet a partir das 18h. Ver e-mail estava aumentando o nível de estresse e reduzindo a produtividade, assim, empregadores e trabalhadores decidiram criar esta barreira, para que não se pudesse mais trabalhar em casa.
Na França, Bélgica, Luxemburgo e Itália, um trabalhador pode regressar às suas atividades em tempo parcial (meio turno) no período de recuperação, sob recomendação médica, recebendo, do setor público, o apoio monetário por doença.
A Agência Europeia pela Segurança e Saúde no Trabalho (EU-Osha) publicou relatório recente sobre a facilitação do regresso às atividades para os afastados por invalidez, doença ou envelhecimento. São medidas relacionadas com a reabilitação, que pode ser médica (física e mental), vocacional e social, o que reduziria o impacto das ausências do trabalho por doença e inadequação, bem como do desemprego, aposentadoria por doença, invalidez ou aposentadoria antecipada.