É possível reduzir despesas com plano de saúde usando ferramentas que a empresa já possui. Cortar custos é a ordem em tempo de crise, mas não convém mexer no plano de saúde empresarial que está entre os três principais desejos do brasileiro, perdendo apenas para a educação e a casa própria.
Toda empresa hoje é obrigada a fazer exames médicos para identificar problemas de saúde, isolar suas causas e tratá-los preventivamente. Os resultados dos exames podem reduzir significativamente as ocasiões em que os funcionários necessitam de atendimento por meio do plano de saúde.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula planos de saúde no Brasil, informa que empresas com 30 ou mais funcionários têm suas apólices reajustas anualmente, conforme o seu índice de sinistralidade, o que significa que tratamentos em maior quantidade e custo implicarão em reajustes mais altos.
Um supermercado, por exemplo, tem a mesma classificação de risco no ministério do trabalho que uma mineradora. Itens como estresse e ergonomia estão, hoje, no topo dos motivos de afastamentos do trabalho e podem implicar em doenças crônicas. A realização dos exames médicos obrigatórios e a adoção de medidas de eliminação, isolamento ou gestão dos riscos à saúde do trabalhador são importantes para toda e qualquer empresa.
Campanhas de qualidade de vida, como as que incentivam a boa alimentação e a prática de atividades físicas, também ajudam a reduzir os custos com planos de saúde em médio prazo e têm impacto direto sobre algumas doenças comuns como, por exemplo, a pressão alta e a obesidade.
A segurança e a saúde do trabalhador são o foco que eleva sua qualidade de vida, bem-estar e motivação.