Atualmente, os trabalhadores brasileiros que estão em atividade no mercado com carteira assinada e que são submetidos, obrigatoriamente, a exames e avaliações que fazem parte da medicina preventiva ocupacional chega ao número, aproximado, de 50 milhões de pessoas. Além disso, podemos dizer que mais de um terço dos trabalhadores registrados no país, algo em torno de 37,6%, tem hoje 40 anos ou mais. Esse percentual, dentro dos próximos 20 anos, atingirá 39,2%, considerando somente a faixa dos trabalhadores com idade acima dos 60 anos.
Segundo especialistas, ainda nos próximos 20 anos, veremos também a expectativa de vida dos brasileiros chegar aos 81 anos de idade. Devido a esse fato, podemos dizer que na medida em que a população envelhece, surgem novas necessidades de investimentos para a prevenção de doenças ocupacionais, visando o aperfeiçoamento dos métodos e cuidados com a saúde dos trabalhadores que atuam no país.
Cabe ressaltar ainda que, se estamos falando do aperfeiçoamento dos métodos para atender aos trabalhadores com idades mais avançadas, podemos considerar também que as empresas, cada vez mais, buscarão os benefícios da medicina preventiva ocupacional, com o objetivo de evitar a baixa de produtividade, muitas vezes, ocasionada por doenças e acidentes do trabalho.
Os exames clínicos e complementares são fundamentais para uma avaliação criteriosa da saúde dos trabalhadores e, também, auxiliam na identificação de possíveis doenças ocupacionais.
Portanto, a medicina preventiva ocupacional, quando realizada por profissionais especializados e capacitados, torna-se um mecanismo que contribui, efetivamente, para uma melhor qualidade de vida e o bem-estar dos trabalhadores, beneficiando também, a produtividade da mão de obra nas empresas.
Texto redigido pela Assessoria de Comunicação da
Ocupacional Medicina e Engenharia de Segurança do Trabalho